No
seio de uma programação plena de filmes extremamente recentes, dez
deles já de 2018 e marcados por serem Antestreias Mundiais,
Internacionais e Europeias, o Fantasporto 2018 recebeu da parte de
médias bem significativos portugueses e estrangeiros mais um epíteto
importante que os júris reiteram, que é o de ter tido uma programação
“excepcional”. O regresso ao Porto de cerca de uma dezena de
realizadores com filmes a concurso é outro dos aspectos marcantes e que
demonstra por si só que o Fantas se “entranha” no Mundo do Cinema, neste
ano representado por cerca de 30 países diferentes, alguns deles que
viram pela primeira vez filmes premiados no certame portuense.
O
filme canadiano “Les Affamés”, de Robin Aubert, ganhou hoje o Grande
Prémio de Cinema Fantástico do Fantasporto 2018 e tambémo prémio
destinado ao melhor Realizador. É já a segunda vez que Robin Aubert
ganha este prémio, que já tinha recebido em 2006, com o seu filme
“Saints Martyrs des Damnés”. “Les Affamés” já ganhou o Festival de
Toronto (Melhor Filme) e foi premiado nos festivais de Montreal e de
Madrid.
O filme passa-se numa remota aldeia do Quebec (província francófona do Canadá) cujos habitantes sofrem súbitas modificações e se viram contra as pessoas que mais amam.
O filme passa-se numa remota aldeia do Quebec (província francófona do Canadá) cujos habitantes sofrem súbitas modificações e se viram contra as pessoas que mais amam.
O Prémio Especial do Júri do Cinema Fantástico foi atribuído à co-produção entre a Estónia, Holanda e Polónia “November”, de Rainer Sarnet, que representou a Estónia nos Óscares e que se baseia num conto tradicional estoniano em que, durante o longo inverno báltico, os aldeões tudo fazem para sobreviver, roubam-se uns aos outros, roubam os senhores feudais germânicos que os dominam e roubam até à igreja, aos espíritos, ao Diabo e até a Cristo. Este filme ganhou também o prémio para a Melhor Fotografia, de Mart Taniel.
O
Júri decidiu distinguir também com uma Menção Especial o filme coreano
“A Day”, de Cho Sun-ho, que veio directamente do Festival de Berlim para
o Fantasporto, um filme de fantasia sobre um pai a braços com o
desgosto da morte da filha num acidente.
O prémio para o Melhor Argumento foi para o filme sul-coreano “Glass Garden”, de Shin Su-won, uma fábula fantástica sobre uma cientista que estuda as árvores e a sua interacção com os humanos.
O filipino Ian Veneracion obteve o prémio para o Melhor Actor pelo seu desempenho em “Ilawod – Espírito da Água”, de Dan Villegas, enquanto Jessica McLeod foi galardoada com Melhor Actriz pela sua actuação em “The Hollow Child”, do canadiano Jeremy Lutter.
O filme japonês “Ajin – Demi-Human”, d e Katsuyuki Motohiro obteve o prémio destinado aos melhores Efeitos Visuais.
O prémio para a melhor Curta-Metragem Fantástica foi para “Belle à Croquer”, do francês Axel Courtière.
O prémio para o Melhor Argumento foi para o filme sul-coreano “Glass Garden”, de Shin Su-won, uma fábula fantástica sobre uma cientista que estuda as árvores e a sua interacção com os humanos.
O filipino Ian Veneracion obteve o prémio para o Melhor Actor pelo seu desempenho em “Ilawod – Espírito da Água”, de Dan Villegas, enquanto Jessica McLeod foi galardoada com Melhor Actriz pela sua actuação em “The Hollow Child”, do canadiano Jeremy Lutter.
O filme japonês “Ajin – Demi-Human”, d e Katsuyuki Motohiro obteve o prémio destinado aos melhores Efeitos Visuais.
O prémio para a melhor Curta-Metragem Fantástica foi para “Belle à Croquer”, do francês Axel Courtière.
O Prémio do Público foi para a co-produção franco-filipina “The Child Remains”, do canadiano Michael Melski.